Novo colegiado da FURB
O reitor eleito da Universidade Regional de Blumenau, professor João Natel Polônio Machado, junto com a vice-reitora eleita, professora Griseldes Fredel Boos, apresentaram nesta quinta-feira os primeiros nomes da equipe da administração superior da FURB, após ouvir a comunidade acadêmica, os diretores das unidades de ensino e a opinião do grupo de gestão política e administrativa da campanha eleitoral.
Entre os critérios adotados para a escolha dos dirigentes, destacam-se o compromisso com o programa apresentado na campanha e aprovado nas urnas, a competência técnico-profissional para a área escolhida, liderança entre seus pares e capacidade de articulação político-administrativa.
São eles:
Pró-reitor de Administração
Udo Schroeder – Graduação em Processamento de Dados (1991, FURB); Especialização em Contabilidade Gerencial Avançada (1996, FURB); Especialização em Empreendedorismo (1999, New Southeastern University, Florida – EUA); Mestrado em Administração – Gestão Moderna de Negócios (2000, FURB). Atua como professor na FURB desde 2000.
Pró-reitor de Ensino de Graduação
António André Chivanga Barros – Graduação em Química (1989, UFPB); Mestrado em Engenharia Química (1992, UFPB); Doutorado em Engenharia Química (1997, Unicamp); Pró-reitor de Ensino de Graduação da FURB (2002 – 2006); coordenador do Mestrado em Engenharia Química da FURB, atua como docente na Instituição desde 1995.
Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Marcos Rivail da Silva – Graduação em Química (1978, UFSC), graduação em Engenharia Química (1981, FURB); Mestrado em Química (1987, UFSC); Doutorado em Chimie Analitique Et Levironnemente (1996, Université de Bordoux I – França), doutorado em Química Inorgânica (1996, UFSC). Atua como professor na FURB desde 1980.
Procuradoria Geral
Cesar Augusto Wolff – Graduação em Direito (1998, FURB); Especialização em Direito Administrativo (2000), FURB); Professor Substituto na FURB desde 2001; Presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Blumenau desde janeiro de 2010; Advogado do quadro da FURB desde 2006.
Os outros componentes da administração superior da FURB serão apresentados até o dia 8 de outrobro do ano em curso, com a posse dos novos dirigentes marcada para o próximo dia 27 de outubro.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Lições do primeiro turno
Passadas algumas horas do resultado do primeiro turno da consulta prévia à comunidade acadêmica para escolha do reitor da Universidade Regional de Blumenau (FURB), podemos refletir sobre o processo eleitoral, os fatos significativos e uma provável relação causal entre as diversas variáveis, interferentes e intervenientes, presentes neste período. A campanha iniciou formalmente no dia 21 de julho passado, quando três chapas se inscreveram para o processo, depois denominadas Chapa 1 – Romero Fenili (reitor) e Marcelo Vitorino (vice-reitor); Chapa 2 – Valmor Schiochet (reitor) e Ralf Ehmke (vice-reitor), e Chapa 3 – João Natel (reitor) e Griseldes Boos (vice-reitora). Ponderado o peso dos votos nas duas categorias (servidores, 80%; estudantes, 20%), passaram dois concorrentes para o segundo turno a Chapa 3 – João Natel, com 39,8% dos votos válidos, junto com a Chapa 2 – Valmor Schiochet, com 34,4% dos votos, excluindo-se do processo a Chapa1, Romero Fenili, que obteve 25,7% dos votos. Vamos à análise:
1. Deus ajuda quem madruga. João Natel não parou de lutar desde que ficou em segundo lugar na eleição anterior para a reitoria da FURB, em 2006. Elegeu-se chefe do departamento de Medicina, desde dezembro passado reuniu-se com um grupo eclético para discutir as alternativas de futuro para a Instituição. Estabeleceu contatos com outras forças políticas, discutiu plataformas mínimas para a oposição à atual reitoria, reuniu em torno de sua candidatura das chapas de oposição da eleição anterior. Montou chapa com a professora Griseldes, reunindo assim representantes das unidades de ensino com o maior número de servidores e estudantes, os Centros e Ciências da Saúde e o de Ciências Tecnológicas. A aliança, por enquanto, está dando certo, pois obtiveram o maior percentual de escolha entre os servidores, 429 votos (32,04%).
2. O povo unido jamais será vencido. Valmor Schiochet ganhou visibilidade dentro da Universidade quando elegeu-se em 2002 diretor do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, e, recentemente, passou a coordenar o movimento FURB Federal. Montou chapa com o professor Ralf Ehmke, do Centro de Ciências Sociais. Defendeu gratuidade do ensino e a criação de uma universidade federal na região, o que repercutiu entre os estudantes, que em maioria numérica lhe escolheram, 2081 votos (9,29%)
3. Dize-me com quem andas, te direi quem és. Romero Fenili conquistou espaço político como atual vice-reitor da FURB. Mas a proximidade com o poder e com o reitor Eduardo Deschamps, lhe trouxe ônus e bônus da atual administração. Vai ser lembrado, na FURB, como o único candidato apoiado pelo reitor em exercício, que não se elegeu. Mesmo assim, obteve apoio expressivo entre os servidores, que lhe atribuíram 301 votos (22,48%).
4. Os cães ladram e a caravana passa. A Rádio Corredor, que produz, alimenta e dissemina boatos e versões dentro da FURB, diz que a pesquisa do Instituto Ideco, publicada na Folha de Blumenau em 21 de agosto, estava correta, considerando-se uma margem de erro de 5%, para mais ou para menos, adotada em pesquisas desta natureza.
5. Nunca, nem que o mundo caia sobre mim. Eleições em segundo turno têm uma característica distinta, onde não se escolhe um candidato, mas vota-se contra o candidato que não se gosta. Nesse sentido, ganha a eleição o candidato que tiver menor rejeição do colégio eleitoral, que fizer as pazes com o eleitor.
1. Deus ajuda quem madruga. João Natel não parou de lutar desde que ficou em segundo lugar na eleição anterior para a reitoria da FURB, em 2006. Elegeu-se chefe do departamento de Medicina, desde dezembro passado reuniu-se com um grupo eclético para discutir as alternativas de futuro para a Instituição. Estabeleceu contatos com outras forças políticas, discutiu plataformas mínimas para a oposição à atual reitoria, reuniu em torno de sua candidatura das chapas de oposição da eleição anterior. Montou chapa com a professora Griseldes, reunindo assim representantes das unidades de ensino com o maior número de servidores e estudantes, os Centros e Ciências da Saúde e o de Ciências Tecnológicas. A aliança, por enquanto, está dando certo, pois obtiveram o maior percentual de escolha entre os servidores, 429 votos (32,04%).
2. O povo unido jamais será vencido. Valmor Schiochet ganhou visibilidade dentro da Universidade quando elegeu-se em 2002 diretor do Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, e, recentemente, passou a coordenar o movimento FURB Federal. Montou chapa com o professor Ralf Ehmke, do Centro de Ciências Sociais. Defendeu gratuidade do ensino e a criação de uma universidade federal na região, o que repercutiu entre os estudantes, que em maioria numérica lhe escolheram, 2081 votos (9,29%)
3. Dize-me com quem andas, te direi quem és. Romero Fenili conquistou espaço político como atual vice-reitor da FURB. Mas a proximidade com o poder e com o reitor Eduardo Deschamps, lhe trouxe ônus e bônus da atual administração. Vai ser lembrado, na FURB, como o único candidato apoiado pelo reitor em exercício, que não se elegeu. Mesmo assim, obteve apoio expressivo entre os servidores, que lhe atribuíram 301 votos (22,48%).
4. Os cães ladram e a caravana passa. A Rádio Corredor, que produz, alimenta e dissemina boatos e versões dentro da FURB, diz que a pesquisa do Instituto Ideco, publicada na Folha de Blumenau em 21 de agosto, estava correta, considerando-se uma margem de erro de 5%, para mais ou para menos, adotada em pesquisas desta natureza.
5. Nunca, nem que o mundo caia sobre mim. Eleições em segundo turno têm uma característica distinta, onde não se escolhe um candidato, mas vota-se contra o candidato que não se gosta. Nesse sentido, ganha a eleição o candidato que tiver menor rejeição do colégio eleitoral, que fizer as pazes com o eleitor.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Educação para ter e fazer
Olhando por estes óculos que me servem, com a perspectiva de um trabalhador da educação que vive da comunicação, ouso discutir estes fazeres e ofícios, na semana em que troquei o grau de minhas lentes. Vivemos num país em que seguidamente, nos últimos meses, crescemos a economia a um ritmo quase chinês, mas ainda temos diferenças sociais significativas, entre as diversas faixas de renda. Temos, ainda, perto de 20 milhões de analfabetos, em paralelo com uma juventude digitalmente incluída, que se comunica através de meios e ferramentas eletrônicas de comunicação, na Internet. Temos, assim, desafios de trazer parte da população para o século XX, junto com o entendimento e participação do que se constrói, se vive e se sonha atualmente.
Educação e política
Nas aulas que tive, no final dos anos oitenta, com o professor Paulo Freire, assimilei que a decisão de educar a população é um ato fundamentalmente político. As iniciativas de governo em educar, mostram resultados um pouco além dos calendários eleitorais, tal como vivemos hoje. Discute-se modelos de atividade econômica, gargalos logísticos ao desenvolvimento, alianças externas com a Bolívia, Irã ou Venezuela, mas pouco se fala da educação necessária. Algumas iniciativas são elogiadas, mas atribuídas ao populismo do governo no poder, tais como a interiorização das universidades públicas, a expansão do ensino tecnológico federal, nas modalidades de educação à distância. Temos iniciativas governamentais, tais como a Universidade Aberta do Brasil, que é um sistema integrado por universidades públicas, que oferece formação para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. De forma silenciosa e sistemática, cidades não contempladas com o ensino superior público, tais como Indaial e Itapema, sediam pólos desta modalidade de formação continuada.
Eu quero é mais
Este é o nome de uma dissidência de um bloco de carnaval em Olinda, chamado de Eu Acho é Pouco, que eu participava quando tinha idade e fôlego para as Folias de Fevereiro. Querer mais, sempre mais, deve ser a medida do que precisamos ter e fazer pela educação. Isto deve ser discutido não apenas em plataformas de candidatos a governos do estado e federal, mas também no nosso cotidiano, aqui no Vale do Itajaí, onde necessário for. Defender o ensino superior público, se possível de acesso universal e de qualidade, deve ser uma bandeira a ser cobrada aos nossos candidatos, a diferentes cargos eletivos, como forma de se conquistar autonomia, desenvolvimento sustentável, de se ter educação. Sempre mais.
Educação e política
Nas aulas que tive, no final dos anos oitenta, com o professor Paulo Freire, assimilei que a decisão de educar a população é um ato fundamentalmente político. As iniciativas de governo em educar, mostram resultados um pouco além dos calendários eleitorais, tal como vivemos hoje. Discute-se modelos de atividade econômica, gargalos logísticos ao desenvolvimento, alianças externas com a Bolívia, Irã ou Venezuela, mas pouco se fala da educação necessária. Algumas iniciativas são elogiadas, mas atribuídas ao populismo do governo no poder, tais como a interiorização das universidades públicas, a expansão do ensino tecnológico federal, nas modalidades de educação à distância. Temos iniciativas governamentais, tais como a Universidade Aberta do Brasil, que é um sistema integrado por universidades públicas, que oferece formação para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. De forma silenciosa e sistemática, cidades não contempladas com o ensino superior público, tais como Indaial e Itapema, sediam pólos desta modalidade de formação continuada.
Eu quero é mais
Este é o nome de uma dissidência de um bloco de carnaval em Olinda, chamado de Eu Acho é Pouco, que eu participava quando tinha idade e fôlego para as Folias de Fevereiro. Querer mais, sempre mais, deve ser a medida do que precisamos ter e fazer pela educação. Isto deve ser discutido não apenas em plataformas de candidatos a governos do estado e federal, mas também no nosso cotidiano, aqui no Vale do Itajaí, onde necessário for. Defender o ensino superior público, se possível de acesso universal e de qualidade, deve ser uma bandeira a ser cobrada aos nossos candidatos, a diferentes cargos eletivos, como forma de se conquistar autonomia, desenvolvimento sustentável, de se ter educação. Sempre mais.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
As eleições e a Furb
O processo eleitoral para a escolha do próximo presidente da República, tem algumas similaridades, na nossa opinião, com o processo de consulta para a escolha do próximo reitor da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Embora oficialmente não se tenha dado a largada para a propaganda efetiva, em rádio, televisão e Internet, em ambos os casos percebe-se a mobilização em busca de apoios, votos e, às vezes, na demarcação do discurso ideológico e de origens políticas. As principais candidaturas a presidente, Dilma Roussef (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), podem ser comparados, de modo preliminar e selvagem, com as três candidaturas à Reitoria da Furb, prof. João Natel, prof. Romero Fenili e prof. Valmor Schiochet.
Trajetórias
A candidata Dilma era uma ministra tecnocrata, com pouca visibilidade midiática, até a queda de José Dirceu, quando o substituiu na Casa Civil. É assumidamente candidata da situação, apoiada pelo empenho e popularidade do presidente Lula da Silva. Pelas pesquisas recentemente divulgadas, ora empata, ora está à frente de Serra. Na Furb, o professor Romero é apoiado pelo reitor Eduardo Deschamps, de quem é o atual vice-reitor. Na pesquisa de intenção voto divulgada pela Folha de Blumenau., situou-se na terceira colocação, talvez um reflexo da baixa aprovação da atual administração, constatada na mesma pesquisa. O candidato Serra, curiosamente, não assume que é oposição, mas diz que sua candidatura “pode fazer mais”,.O professor Nateldiz que é oposição, reuniu em seu apoio as três chapas de oposição ao professor Deschamps, na ultima eleição. Natel está na frente na pesquisa da Folha, e tem como marca de campanha “Mais Furb”. A candidata Marina, em terceiro lugar nas pesquisas, esqueceu que veio e criou-se no PT, saiu do governo mas não se diz oposição a ele, e busca mostrar-se uma alternativa viável, em relação aos outros. O professor Valmor não afirma, em seu panfleto, se é oposição ou situação em relação à Reitoria, diz que tem a vida dedicada à Furb, e ficou em segundo lugar na pesquisa da Folha.
Outra pesquisa
Ensinam os estatísticos que dados preliminares não são suficientes para estabelecer, com segurança, a determinação da intenção de voto dos eleitores. Talvez por isso, entre outras variáveis, se verifique também o índice de rejeição para, comparativamente, olhar o outro lado da moeda. Na disputa presidencial, Dilma tem menor rejeição do que Serra, mas a eleição será em outubro. Na disputa pela Reitoria da Furb, o professor João Natel tem a menor rejeição, seguido pelos professores Valmor Schiochet e Romero Fenili. Todavia, a consulta ocorrerá no dia 26 de agosto, mas esta é outra pesquisa. (Publicado na Folha de Blumenau, 27/07/2010)
Trajetórias
A candidata Dilma era uma ministra tecnocrata, com pouca visibilidade midiática, até a queda de José Dirceu, quando o substituiu na Casa Civil. É assumidamente candidata da situação, apoiada pelo empenho e popularidade do presidente Lula da Silva. Pelas pesquisas recentemente divulgadas, ora empata, ora está à frente de Serra. Na Furb, o professor Romero é apoiado pelo reitor Eduardo Deschamps, de quem é o atual vice-reitor. Na pesquisa de intenção voto divulgada pela Folha de Blumenau., situou-se na terceira colocação, talvez um reflexo da baixa aprovação da atual administração, constatada na mesma pesquisa. O candidato Serra, curiosamente, não assume que é oposição, mas diz que sua candidatura “pode fazer mais”,.O professor Nateldiz que é oposição, reuniu em seu apoio as três chapas de oposição ao professor Deschamps, na ultima eleição. Natel está na frente na pesquisa da Folha, e tem como marca de campanha “Mais Furb”. A candidata Marina, em terceiro lugar nas pesquisas, esqueceu que veio e criou-se no PT, saiu do governo mas não se diz oposição a ele, e busca mostrar-se uma alternativa viável, em relação aos outros. O professor Valmor não afirma, em seu panfleto, se é oposição ou situação em relação à Reitoria, diz que tem a vida dedicada à Furb, e ficou em segundo lugar na pesquisa da Folha.
Outra pesquisa
Ensinam os estatísticos que dados preliminares não são suficientes para estabelecer, com segurança, a determinação da intenção de voto dos eleitores. Talvez por isso, entre outras variáveis, se verifique também o índice de rejeição para, comparativamente, olhar o outro lado da moeda. Na disputa presidencial, Dilma tem menor rejeição do que Serra, mas a eleição será em outubro. Na disputa pela Reitoria da Furb, o professor João Natel tem a menor rejeição, seguido pelos professores Valmor Schiochet e Romero Fenili. Todavia, a consulta ocorrerá no dia 26 de agosto, mas esta é outra pesquisa. (Publicado na Folha de Blumenau, 27/07/2010)
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Começou o jogo II
Reproduzo, na sequência, os esclarecimentos prestados pelo Prof. Feliciano Alcides Dias:
Prezado Aristheu,
Esclareço que até o presente momento, não há nenhum convite formal para a composição de chapa à Reitoria. De qualquer forma, já antecipo que não apoiei ostensivamente qualquer das candidaturas a Direção do CCJ, da qual participei apenas como eleitor.
Att. Feliciano Alcides Dias
Procurador Geral da FURB
Em tempo: Lê-se nos esclarecimentos que "não há convite formal para composição de chapa è Reitoria". É outro lance no jogo.
Prezado Aristheu,
Esclareço que até o presente momento, não há nenhum convite formal para a composição de chapa à Reitoria. De qualquer forma, já antecipo que não apoiei ostensivamente qualquer das candidaturas a Direção do CCJ, da qual participei apenas como eleitor.
Att. Feliciano Alcides Dias
Procurador Geral da FURB
Em tempo: Lê-se nos esclarecimentos que "não há convite formal para composição de chapa è Reitoria". É outro lance no jogo.
Começa o jogo
O vice-reitor da FURB, Prof. Romero Fenili, que é pré-candidato à reitoria pela situação(as inscrições de chapa encerram-se dia 21 de julho próximo), convidou o Prof. Feliciano Alcides Dias para seu candidato a vice-reitor, começando o jogo sucessório para as eleições de agosto.
Peão de dama
A abertura do jogo de chadrez caracterizada como Peão de dama, caracterizada pelo lance de avanço, em duas casas, do peão branco à frente da dama, apresenta taticamente a possibilidade de dominar o centro do tabuleiro, reduzir as iniciativas de ataque do adversário e, no início do jogo, impor o ritmo das jogadas. Ela é utilizada geralmente por jogadores experientes, com visão estratégica dos recursos que tem e onde e como chegar à vitória.
Perfís dos candidatos
O Prof. Romero Fenili é médico (UFSC, 1990), doutor em cirurgia toráxica (Universidade Autônoma de Barcelona, 1996), lotado no Departamento de Medicina. Foi eleito vice-reitor em 2006 (com o reitor Prof. Eduardo Deschamps). O Prof. Feliciano Alcides Dias é advogado (FURB, 1992), especialista em direito (Univali, 1994), mestre em ciências jurídicas (Univali, 2003), lotado no Departamento de Direito. Atua como procurador-chefe da FURB, desde outubro de 2009, quando sucedeu a Profa. Sandra Krieger. Nas recentes eleições para a direção do Centro de Ciências Jurídicas, apoiou a candidatura do Prof. Valmir Vargas (derrotada pela candidatura do Prof. Marchiori), embora tenha obtido expressiva votação entre os docentes e servidores. Vamos esperar novos lances.
Peão de dama
A abertura do jogo de chadrez caracterizada como Peão de dama, caracterizada pelo lance de avanço, em duas casas, do peão branco à frente da dama, apresenta taticamente a possibilidade de dominar o centro do tabuleiro, reduzir as iniciativas de ataque do adversário e, no início do jogo, impor o ritmo das jogadas. Ela é utilizada geralmente por jogadores experientes, com visão estratégica dos recursos que tem e onde e como chegar à vitória.
Perfís dos candidatos
O Prof. Romero Fenili é médico (UFSC, 1990), doutor em cirurgia toráxica (Universidade Autônoma de Barcelona, 1996), lotado no Departamento de Medicina. Foi eleito vice-reitor em 2006 (com o reitor Prof. Eduardo Deschamps). O Prof. Feliciano Alcides Dias é advogado (FURB, 1992), especialista em direito (Univali, 1994), mestre em ciências jurídicas (Univali, 2003), lotado no Departamento de Direito. Atua como procurador-chefe da FURB, desde outubro de 2009, quando sucedeu a Profa. Sandra Krieger. Nas recentes eleições para a direção do Centro de Ciências Jurídicas, apoiou a candidatura do Prof. Valmir Vargas (derrotada pela candidatura do Prof. Marchiori), embora tenha obtido expressiva votação entre os docentes e servidores. Vamos esperar novos lances.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Reitor da FURB desiste da reeleição
Reitor da FURB desiste da reeleição
O reitor da FURB, Prof. Eduardo Deschamps, desistiu de concorrer à reeleição. Face ao contexto político, ao resultado das eleições para as direções dos sete centros de ensino da Universidade e à movimentação de potenciais candidaturas ao cargo, a saída foi tentar apresentar seu vice-reitor, Prof. Romero Fenili como opção para a Reitoria, numa suposta – e ainda não confirmada, coalizão com o Prof. Valmor Schiochet. Para melhor explicar o que está acontecendo, vou usar uma analogia do jogo de xadrez, visto meus recentes embates na XXII Cofafe, em São Miguel do Oeste.
Gambito do Rei
A abertura clássica gambito do Rei, ocorre, no xadrez, quando as brancas oferecem um peão no início da partida pretendendo montar um forte centro de peões e um ataque via coluna do rei aberta. A pretensão de vantagem é, ao oferecer um peão em sacrifício, obter uma vantagem no meio e no fim do jogo.
Isto pode ser uma metáfora para o processo eleitoral da FURB, quando o reitor, ao renunciar à possibilidade de reeleição, sacrifica sua posição dominante, para obter durante o processo eleitoral – ao definir quem quer apoiar e de que forma, e assim, ao final, deixar tudo como estava antes. Vale lembrar que tanto o Prof. Romero Fenili e o Prof. Valmor Schiochet, votaram – e fizeram campanha, para a eleição do Prof. Eduardo Deschamps.
A troca e o engano
A troca de peões durante no xadrez faz parte do jogo. A potencial troca de possíveis candidaturas, antes da inscrição de chapas, esconde interesses não manifestos e, talvez, a leitura dos atuais dirigentes da Universidade que algumas de suas práticas administrativas se mostraram inadequadas para a realidade do mundo que vivemos, bem como para o anseio de crescimento profissional e de valorização pessoal dos servidores da FURB. Decisões como esta revelam que este modelo se exauriu, talvez tanto quanto a credibilidade dos que o defendem. São três anos de exercício financeiro no déficit, redução de direitos adquiridos e da reposição salarial. Quem gostar do modelo, que compre.
O reitor da FURB, Prof. Eduardo Deschamps, desistiu de concorrer à reeleição. Face ao contexto político, ao resultado das eleições para as direções dos sete centros de ensino da Universidade e à movimentação de potenciais candidaturas ao cargo, a saída foi tentar apresentar seu vice-reitor, Prof. Romero Fenili como opção para a Reitoria, numa suposta – e ainda não confirmada, coalizão com o Prof. Valmor Schiochet. Para melhor explicar o que está acontecendo, vou usar uma analogia do jogo de xadrez, visto meus recentes embates na XXII Cofafe, em São Miguel do Oeste.
Gambito do Rei
A abertura clássica gambito do Rei, ocorre, no xadrez, quando as brancas oferecem um peão no início da partida pretendendo montar um forte centro de peões e um ataque via coluna do rei aberta. A pretensão de vantagem é, ao oferecer um peão em sacrifício, obter uma vantagem no meio e no fim do jogo.
Isto pode ser uma metáfora para o processo eleitoral da FURB, quando o reitor, ao renunciar à possibilidade de reeleição, sacrifica sua posição dominante, para obter durante o processo eleitoral – ao definir quem quer apoiar e de que forma, e assim, ao final, deixar tudo como estava antes. Vale lembrar que tanto o Prof. Romero Fenili e o Prof. Valmor Schiochet, votaram – e fizeram campanha, para a eleição do Prof. Eduardo Deschamps.
A troca e o engano
A troca de peões durante no xadrez faz parte do jogo. A potencial troca de possíveis candidaturas, antes da inscrição de chapas, esconde interesses não manifestos e, talvez, a leitura dos atuais dirigentes da Universidade que algumas de suas práticas administrativas se mostraram inadequadas para a realidade do mundo que vivemos, bem como para o anseio de crescimento profissional e de valorização pessoal dos servidores da FURB. Decisões como esta revelam que este modelo se exauriu, talvez tanto quanto a credibilidade dos que o defendem. São três anos de exercício financeiro no déficit, redução de direitos adquiridos e da reposição salarial. Quem gostar do modelo, que compre.
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